O Relatório STOA
O que é o Relatório STOA?
O STOA (Scientific and Technological Options Assessement), é um departamento da Direccão-Geral de Investigação, dependente do Parlamento Europeo.
Em 2001, el STOA apresentou um Estudo Final, de 35 páginas, sobre "os efeitos fisiológicos e ambientais das Radiações Eletromagnéticas Não-Ionizantes".
Quais foram as conclusões do Relatório STOA?
Estes são alguns parágrafos do seu Sumário Executivo:
1- A grande ameaça contemporânea para a saúde da sociedade, é de origem humana, o "electrosmog". Esta poluição eletromagnética não-ionizante, de origem tecnológica, é particularmente insidiosa, na medida em que escapa à deteção pelos sentidos. Além disso, dado o tempo relativamente curto em que a humanidade tem sido exposta, não tem imunidade evolutiva, quer contra os efeitos adversos que podem diretamente ter no corpo, quer contra possíveis interferências nos processos naturais eletromagnéticos, dos quais a homeostase parece depender.
2 - As recomendações de segurança - tais como as emitidas pela Comissão Internacional para as Radiações Não-Ionizantes (ICNIRP), são baseadas apenas tendo em consideração a possibilidade das frequências de rádio e das radiações de microondas aquecerem os tecidos do corpo. Assim, essas recomendações não protegem contra os efeitos adversos provocados por esses campos eletromagnéticos.
3 - Devido ao facto de a radiação não ser perfeitamente coerente, a ocorrência de efeitos não-térmicos pode verificar-se mesmo a um nível de intensidade mínimo, bem menor do que a correspondente a um efeito térmico sensível.
Uma vez que os campos eletromagnéticos são indispensáveis para a tecnologia que a Sociedade está habituada, deve ser desenvolvido um quadro de protecção mais abrangente.
Este é um link para o texto completo do estudo. Passaram muitos anos e as conclusões do relatório não tiveram influência significativa na revisão dos níveis de radiação autorizados com carácter oficial.
O critério de definição dos níveis de segurança continua a ser exclusivamente "dos efeitos térmicos", deixando de lado os "efeitos não-térmicos".